O governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump e Marco Rubio, intensificou sua abordagem militar contra o tráfico de drogas na América Latina, com foco especial na Venezuela. Recentemente, Rubio defendeu o uso de força militar para atacar embarcações suspeitas de transporte de drogas, uma postura que gerou uma resposta contundente do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Durante uma coletiva de imprensa na Cidade do México, Rubio afirmou que a interdição tradicional não é eficaz e que a solução é “explodir” os barcos e eliminar os envolvidos. Ele destacou que o presidente Trump está determinado a declarar guerra às organizações narcoterroristas. Essa retórica agressiva reflete a longa história de Rubio em pressionar por ações mais contundentes contra líderes da esquerda na região, especialmente Maduro, a quem ele considera parte de uma organização criminosa.
A tensão entre os dois países aumentou após Maduro alertar Trump sobre as consequências de suas ações, acusando Rubio de querer “manchar suas mãos com sangue”. O governo dos EUA já associou Maduro a atividades de tráfico de drogas, aumentando a recompensa por informações que levem à sua prisão para US$ 50 milhões.
Rubio, agora como secretário de Estado, busca implementar uma nova estratégia que considera a segurança nacional em relação ao tráfico de drogas e à imigração. Ele argumenta que desmantelar grupos criminosos reduzirá a migração, que é vista como uma ameaça à segurança. Essa abordagem militarista, no entanto, enfrenta críticas de setores que defendem uma política externa menos intervencionista.
Além disso, a recente movimentação militar dos EUA no Caribe gerou especulações sobre uma possível invasão da Venezuela. A retórica de Rubio, que rotulou o governo da Nicarágua como “inimigo da humanidade”, visa estabelecer um precedente para ações militares na região. A situação continua a evoluir, com a Casa Branca reafirmando seu compromisso em combater o tráfico de drogas e a imigração ilegal na América Latina.